Depois de tanto tempo sem postar, lembrei-me do quanto era legal escrever das coisas boas. li, reli as minhas antigas postagens, enfim, tudo daquilo que era bonito e magico passou. Chegou com a maternidade a verdade e a realidade, um pouco de maturidade e dificuldade. Nesse meio tempo com a chegada do Hugo, me lembrei saudosa das sábias palavras que minha mãe dizia:
- Filho é sempre da mãe...
- Se prepara antes disso, por que é pro resto da vida...etc...
(ai como eu rio disso tudo...mãe como você me fez falta nesse momento materno)
Comecei a entender o recado depois da 1o semana de nascimento do Hugo. Foi noite atrás de noite viradas e sem dormir, afinal, o pequeno queria mamar sagradamente de 3 em 3 horas, e como ele comia. Engordou no primeiro mes 2 kg. Fui aprendendo a me virar sozinha (com dicas de pessoas que nunca irei esquecer como a Claudinha e tia Sú, e a amiga mais presente na minha vida Monica), pois não tive ajuda do meu marido nos 4 primeiros meses. Minha documentação não queria ser aceita pelo país da Dinamarca. Perto desses 4 meses do Hugo decidi voltar pra casa de qualquer jeito(no dia do aniversário do Soren era nosso aniversário de casamento).
Fomos pra Dinamarca numa viagem tranquila, tendo em consideração que o Hugo era um bebê pequeno e a passageira da frente com 2 crianças maiores não davam paz pro povo do avião(futuramente eu iria entender perfeitamente o que seria viajar com criança pequena e não ter controle algum sobre eles; no meu caso o Hugo daqui a um tempo).
Que maravilha, foi tudo lindo. Chegamos e fomos recebidos pelo papai e vovó do Hugo. Mal saberíamos o quanto aquela chegada iria mudar na vida deles e de outras pessoas.
Chegamos numa noite fria de Copenhague, depois de 29 horas de escalas em viagem: Rio-São Paulo-Frankfurt-Copenhague.............
Eram quase 21 hrs, lembro cada detalhe pois fazia tempo que não via o rosto dessa pessoa que eu mais queria estar junto; era saudade, nostalgia, não sabia se abraçava ou chorava. Amor? o que é isso? o que faz levar uma pessoa a amar em tão longa distancia, não se distrair pelo caminho e se fortalecer a cada momento quando perto (que fique bem claro, esse era o sentimento naquele momento. Pois ainda me pergunto, como eu consegui....)
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário